Uma luz acesa há 300 anos no coração do Rio🔥
E ainda bike de Cascadura até o Aterro do Flamengo, o melhor angu da cidade e...uma Time Square no Rio? ISSO É RIO #12
🚴Já andou de bike pelo Rio?
Quem me acompanha há mais tempo já deve ter percebido que pedalo com bastante frequência. Seja por lazer, subindo as ladeiras de Laranjeiras até o Sumaré no Alto da Boa Vista, ou a trabalho, indo de bicicleta elétrica para a Câmara Municipal. Essa é uma das formas que me conecto com o Rio — é uma excelente maneira de ver suas necessidades, perceber os problemas que precisamos resolver e, claro, aproveitar a beleza dessa cidade.
Inclusive, isso virou até uma agenda de fiscalização! Quem se lembra quando eu e minha equipe saímos de Cascadura até o Aterro do Flamengo de bike? Vimos de tudo e, mais importante, vivenciamos na pele a falta de sinalização, o desrespeito e o perigo que quem pedala enfrenta em partes da cidade onde a infraestrutura de ciclovias e ciclofaixas ainda não existe.
Esses passeios, ou deslocamentos, não são só para me manter ativo e saudável — são uma forma de entender de perto o que a cidade precisa, especialmente para quem escolhe a bicicleta como meio de transporte. A mobilidade urbana tem tudo para ser mais inclusiva e sustentável, e o Rio pode muito mais nesse sentido.
E você, o que tem visto pela cidade pedalando?
🍛 Angu do Gomes: tradição carioca com sabor de história
No coração da Saúde, o Angu do Gomes é mais do que um restaurante — é parte da memória afetiva do Rio. De carrocinhas nos anos 50 ao ponto de encontro oficial de boêmios e trabalhadores a partir de 1977, o lugar mantém até hoje a simplicidade que conquista qualquer um.
Recentemente, foi lá que nos reunimos com a turma do EngajaRJ – Assuntos Urbanos. Nada mais simbólico: discutir os desafios da cidade num lugar que carrega décadas de tradição, cultura popular e comida de verdade.
Se estiver pelo Centro, passa lá. Vai por mim: o angu é bom, o papo flui e o Rio mostra sua melhor cara 😜
🙌Centro: um passo além para o Reviver Centro avançar
Taxas de vacância altas e prédios vazios não são um problema exclusivo do Rio. Cidades como Vancouver mostram um caminho possível: transformar o Centro num lugar que acolhe famílias — e, assim, traz vida de volta.
Acredito muito na fórmula que envolve moradia de qualidade, serviços de apoio e ruas feitas para as pessoas. Também acredito que, depois do "boom" dos estúdios que vivemos no Centro do Rio, precisamos estimular e apostar em apartamentos de dois ou três quartos. Se as famílias não se mudam, não existe humanização do espaço — é preciso escola, creche, mercado de bairro e outros serviços essenciais.
No Rio, o Reviver Centro é essa virada de chave. Mas ainda falta focar mais nos detalhes e no cuidado com os pedestres, que fazem toda a diferença: calçadas niveladas e mais iluminadas, ciclovias bem conectadas, praças vivas e ruas seguras — mobilidade feita para gente, não só para carro.
O Centro pode — e vai — voltar a ser o coração do Rio.
🔥Você sabia que no alto do Convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca, tem uma luz que não se apaga?
Se trata de uma lâmpada, que já foi lampião a gás e óleo de baleia, que ilumina uma imagem do santo que dá nome ao convento. Ela brilha nesse mesmo lugar há mais de 300 anos, mais especificamente desde 1710, quando o Rio foi atacado pelo corsário francês Jean François Duclerc. O Rio resistiu e a imagem foi colocada nesse local em comemoração à vitória.
Contudo, no ano seguinte os franceses conseguiram invadir a cidade e sequestrá-lo - e há quem diga que conseguiram pelo fato da luz estar apagada no momento da invasão.
De todo modo, o seguro morreu de velho e é melhor deixar essa luz acesa por mais 300 anos.
👀Times Square…no Rio de Janeiro!
Você já deve ter ouvido falar da Times Square, um dos principais cartões postais de Nova Iorque, onde painéis gigantes de LED lançam moda, criam tendência e movimentam a economia da cidade. Pois então, algumas cidades brasileiras estão discutindo a criação de um local parecido, com o objetivo de revitalizar os centros urbanos e melhorar a segurança.
Por enquanto, a proposta está sendo avaliada em Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo, mas pode ter certeza, já já o tema vem pro Rio! Por aqui, já recebemos demandas de moradores reclamando do incômodo da luz dos painéis de LED invadindo seus apartamentos e também tivemos casos de acidentes de carro por conta de painéis luminosos em bancas de jornal.
A pauta promete dividir opiniões.
😯Consegue imaginar um viaduto na orla de Copacabana?
Em meados dos anos 50, Copacabana se verticalizava rapidamente com um boom na construção de prédios ao passo que o Brasil via o automóvel cada vez mais como símbolo de progresso e liberdade. Na época, foi planejado um grande viaduto para carros literalmente em cima do famoso calçadão para dar fluxo aos veículos.
Além de ser apresentado como solução para desafogar o transito do bairro e substituir parcialmente os bondes, que começavam a ser visto como ultrapassados, a ideia era (pasme!!) prover sombra para aqueles que estavam cansados do sol na beira da praia.
Por sorte a ampliação da faixa de areia e duplicação da pista foi o caminho escolhido poucos anos depois.
Não seria a primeira vez que um viaduto iria afetar desta forma a paisagem carioca - o 31 de Março, no Estácio, mudou radicalmente o bairro.
Alias, falando dele… em dezembro do ano passado, a Prefeitura divulgou a intenção de derrubada do mesmo e depois… nunca mais tocou no assunto.